quarta-feira, 11 de maio de 2011

RACIONALIZE A ÁGUA

Jaime Alberto
Coordenador Geral da Empresa de Água e Seneamento de Benguela
As empresas de águas e saneamento de Benguela e Lobito continuam empenhadas em produzir água, mas água com qualidade para população. Vamos continuar a oferecer ao cidadão um serviço que é o nosso objecto social.
Por essa razão falamos ao nosso cliente e não apenas. Há a necessidade de racionalizar este liquido precioso. Hábitos desnecessários como lavar carros com mangueira ou lavar loiça e dentes com a torneia a jorrar continuamente, devem ser ultrapassados.
É por isso que incessantemente nos dedicamos a produzir e distribuir agua com máxima exigência. Estamos numa nova empreitada. Sensibilizar que a agua também escasseia. Muitos benguelenses aguardam ansiosamente pelo líquido nas torneiras de suas residências. Evitando desperdícios, estará não apenas a solidarizar-se com a empresa de água e saneamento, mas a contribuir para que outros beneficiem e tenham água em casa. Este é o meu conselho. Racionalize e contribua!

terça-feira, 10 de maio de 2011

DIA DA LIBERADADE DE IMPRENSA

Secretário-Geral da ONU afirmou, a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a assinalar-se a 3 de Maio, que todos os dias surgem novas medidas para bloquear, filtrar e censurar a informação. Ban Ki- moon acrescentou que estas barreiras têm características diferen- tes, mas todas envergam a mesma máscara: a violação de um direito humano fundamental - o direito à informação. «Os Media no século XXI: Novas Fronteiras, Novas Barreiras» será o tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que será assinalado em mais de 100 países. Neste dia celebrar-se-á também o 20.º aniversário da «Declaração de Windhoek» sobre a Promoção dos Media Independentes e Pluralistas. Para assinalar o dia, realizar- se-á, de 1 a 3 de Maio, em Washington, uma Conferência sobre o tema da Liberdade de Imprensa, organizada pela UNESCO e outras entidades. Os debates incidirão sobre o crescente papel da Internet, a emergência dos novos Media e o crescimento espectacular das redes sociais. Um evento especial está previsto para quarta-feira, 4 de Maio, na sede da Nações Unidas em Nova Iorque, para assinalar o 20.º aniversário da Declaração de Windhoek. Na capital namibiana, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa será especialmente assinalado com uma conferência regional sobre o futuro dos media em África, onde será lançada a publicação «So is This Media Freedom ? 20 years After the Windhoek Declaration on Press Freedom», que vai analisar 20 anos da Liberdade de Imprensa em África. Numa declaração assinada pelo seu próprio punho, a propósito do dia, o Secretário-Geral das Nações Unidas diz que a «Declaração de Windhoek» foi um chamado à luta para proteger os princípios fundamentais da Liberdade de Expressão, consagrada no artigo 19.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e o mundo ouviu os sinos dobrados para a mudança. «Vinte anos depois, o panorama da Media está irreconhecível, mas o nosso objectivo continua a ser o mesmo: promover a Liberdade de Expressão como fundamento da dignidade humana e uma pedra angular da democracia. A nossa época mostra um grande paradoxo. Graças às novas tecnologias e o surgimento de novos medias, os nossos meios de expressão atingiram níveis sem precedentes. Mais e mais pessoas podem compartilhar informações e trocar pontos de vista, tanto den- tro dos seus países, como além- fronteiras, uma verdadeira bên- ção para a criatividade, a saúde das sociedades e da participação de cada novas formas de diálogo», sublinha Ban-Ki-moon.

BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

Após o anúncio da bea-tificação, em Janeiro, o cardeal Amato ad-mitia, em entrevista à «Rádio Vaticano», que o proces-so de santificação de João Paulo II tinha sido mais rápido que o normal. Desde logo, por ter sido dispensado da regra que obriga a esperar cinco anos após a sua morte para a abertura do mesmo. Citado pelo jornal francês «La Croix», Amato acrescentava que o anterior Papa tinha beneficiado de uma «via prioritária», evitando a «lista de espera» habitual. Apesar das vozes críticas, que continuam a manifestar-se, logo a 28 de Abril de 2005 (João Paulo II morrera dia 2), o novo Papa, Bento XVI, decidiu autorizar a abertu-ra dos procedimentos em ordem à beatificação do seu antecessor, convicto da santidade de Wojtyla. O processo foi formalmente ini-ciado dois meses depois, a 28 de Junho, e durou apenas dois anos. Um tempo curtíssimo, consi-derando todos os textos, docu-mentos e escritos que, nestes ca-sos, são sempre analisados. Ora, falando apenas dos documentos mais importantes, Wojtyla publi-cou 14 encíclicas e uma centena de outros textos apostólicos, fez mais de mil audiências gerais, pronun-ciou além de três mil discursos, além de outros textos, cartas e in-tervenções. Ou seja, há uma obra imensa que, em circunstâncias normais, levaria vários anos a in-vestigar. O processo, de qualquer modo, foi uma «confirmação da total transparência» da vida de João Paulo II e da «sua coerência, ener-gia, entusiasmo, profundidade e natureza», como dizia o padre Sla-womir Oder, postulador da causa de beatificação, e cujo livro, «João Paulo II Santo», está publicado em português. O postulador defende o Papa Wojtyla dizendo que «ele sabia escutar e aceitar a crítica», sem renunciar às suas posições, quer nos anos difíceis na Polónia, quer diante da «incompreensão da opinião pública predominante nos anos do seu pontificado». Para a rapidez do processo, va-leu também um milagre rápido. A popularidade de João Paulo II levou a que muitos católicos, no seu funeral, pedissem a proclama-ção de «santo súbito», ou seja, que ele fosse imediatamente declarado santo, como acontecia há séculos, antes de a Igreja estabelecer nor-mas mais lentas. Normal era tam-bém que muitos crentes passassem a invocar o primeiro Papa polaco da História nas suas orações.